sexta-feira, 28 de março de 2014

                   
Prorrogada a exposição “Fogo Sagrado”, com pinturas do artista plástico Simões, até o dia 20 de maio.

      O premiado artista plástico José Augusto Toscano Simões expõe no Museu do Estado do Pará até o dia 20 de maio. A exposição Fogo Sagrado traz 28 obras na técnica “acrílica sobre tela” em dimensões variadas. 
      A mostra ocupa três núcleos: as salas “Do Espírito do Tempo”, “Do Desassossego e das Paixões” e “Dos sonhos e das Revoluções”.
      O nome da exposição faz uma referência ao que a arte tem de especial, revela Simões. “A arte é uma chama, uma energia, tem uma exigência que pede um compromisso com ela”.
      E nesse exercício de profunda imersão, Simões referenda artistas do século 20, os de vanguarda e os que foram importantes em sua formação, além de abordar o lado obscuro do desejo e das constantes mudanças feitas de forma pacífica ou aguerrida. “Os três espaços se interrelacionam, uma sala está ligada à outra, formando esse fogo sagrado”, conclui o artista.    

Sobre o artista - José Augusto Toscano Simões nasceu em Belém e é autodidata. Demonstrou interesse pela arte ainda na infância, realizando sua primeira exposição com o pintor Pepê Conduru, em 1976. Simões virou referência como artista plástico local, conquistando os primeiros lugares no Arte Pará em várias edições, o primeiro lugar no Salão de Agosto da Prefeitura Municipal de Belém e no Salão Pequenos Formatos da Unama, bem como uma premiação no Salão Nacional do Rio de Janeiro, além de realizar diversas exposições pelo país.

Participou desde 1976 de exposições coletivas, individuais e salões tendo obtido as seguintes premiações:

Prêmio Aquisição, III Salão Nacional de Artes Plásticas - Funarte, Rio de Janeiro - 1980;
Menção Honrosa no salão Arte Pará, Belém (PA) – 1983
3º lugar no salão Arte Pará, Belém (PA) – 1984
1º lugar no salão Arte Pará (prêmio compartilhado), Belém (PA) – 1985
1º lugar no concurso"Em busca de Talentos Regionais" - Telepará, Belém (PA) – 1987
1º lugar no primeiro "Salão de Agosto" da Prefeitura Municipal de Belém, Belém (PA) – 1989
Prêmio Aquisição no VIII salão Arte Pará, Belém (PA) – 1989
1º Prêmio no Salão de Pequenos Formatos da Unama, Belém (PA)
1º Prêmio no salão Arte Pará (prêmio compartilhado), Belém (PA)

Serviço: A exposição “Fogo Sagrado” ficará aberta ao público até o dia 20 de maio, de terça a domingo, de 10 às 18h e, aos finais de semana, de 10h às 14h, na Galeria Antônio Parreiras, do Museu do Estado do Pará. 

Por: Gorete Lourinho

terça-feira, 25 de março de 2014

                                                                     Foto: Octávio Cardoso


Exposição Imagética prossegue no Museu do Estado até o final de março


A exposição “Imagética”, da Kamara Kó Galeria de Fotografia, está no Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP) até o dia 28 de março. Reunindo obras de artistas pertencentes ao acervo da instituição, a coleção é marcada por diferentes proposições estéticas da linguagem, além de apresentar as técnicas distintas dos fotógrafos representados.
A exposição e a publicação têm curadoria de Makiko Akao, coordenadora da galeria, e da pesquisadora em arte Marisa Mokarzel e é um trabalho coletivo de 17 artistas locais. Participam da mostra Alberto Bitar, Alexandre Sequeira, Anita Lima, Armando Queiroz, Bob Menezes, Cláudia Leão, Danielle Fonseca, Flavya Mutran, Guy Veloso, Ionaldo Rodrigues, Keyla Sobral, Mariano Klautau Filho, Miguel Chikaoka, Octavio Cardoso, Pedro Cunha, Roberta Carvalho e Walda Marques, todos agenciados da galeria.
O secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves Fernandes, em texto feito especialmente para o catálogo, destaca que a busca por experiências estéticas é uma das características dos artistas.  “Vejo nesta coleção de fotógrafos paraenses, na contramão da mesmice que invade a fotografia, a procura de um novo caminho onde o fazer fotográfico interfere no real, seja pelo olhar apurado e surpreendente da cena, seja na manipulação com os infinitos recursos que a informática oferece”, descreve.
Para o diretor do MHEP, Sérgio Melo, a exposição “Imagética” traz um olhar diferenciado dos fotógrafos buscando refletir não apenas o lado superficial da forma mais o conteúdo da imagem, a sua verdadeira forma. “A identidade do fotógrafo, essa busca permanente de transferir para a imagem o conteúdo que ele está buscando com a alma é simplesmente singular”, observa.
Obras - O fotógrafo Alexandre Sequeira participa da mostra com três obras. “São fotografias que tem uma relação com a arquitetura, alguma questão ligada a um traço arquitetônico local. Duas são de uma arquitetura bem vernacular, bem popular e outro tem um pouquinho dessa herança portuguesa, do casario português da região. É uma proposta bem gráfica e se dirige pra questão de olhar a cidade”, define o artista.
O artista plástico Armando Queiróz apresenta um trabalho inédito e diferenciado na mostra, o vídeo “Poeira” produzido em 2012 na ilha do Combu, durante um trabalho técnico que Queiróz realizava no local. Ele posicionou uma handycam em um plano fixo e fez uma filmagem cega. “Considero esse vídeo um presente. Ele mostra um jogo de futebol feminino, que num primeiro olhar passa a idéia de algo corriqueiro, mas a minha intenção é descortinar o que está por trás desse cotidiano e perceber o que são esses corpos, como eles se relacionam, talvez eu queira com isso apostar na realidade e no que ela pode trazer de riqueza”, analisa.
Avaliação - O jornalista Ismaelino Pinto elogiou a exposição e a iniciativa da Secult em produzir o catálogo Imagética. “Eu acho que a curadoria está perfeita, o trabalho da Kamara Kó é elogiável. Eu vi recentemente uma exposição da galeria que está no Centro Cultural da Caixa Econômica, em Brasília, chamada “Fotógrafos Paraenses” e fico impressionado com a qualidade dos trabalhos. A Makiko é uma pessoa que já está na fotografia há muito tempo e conseguiu agregar e compor um grupo bem harmonioso de artistas, que são os fotógrafos agenciados”, comenta.
“A iniciativa de produzir o catálogo perfeita. Inclusive é elogiável por parte da Secult de, na verdade, até eternizar esse tipo de evento, porque às vezes a exposição acaba no momento em que encerra a mostra e, nesse caso com o catálogo, ela dá uma certa eternidade ao evento e faz com que pessoas de fora do Estado - e eu acho que isso é muito importante - tenham acesso a informações adicionais aos trabalhos”, conclui o jornalista.
A servidora pública Denise Amorim gostou do que viu na mostra. “A exposição está ótima. São obras de artistas consagrados nossos que já mostraram ao longo da carreira que conseguem transmitir o melhor da fotografia hoje. É sempre bom esses eventos em que a gente pode constatar esse aprimoramento cada vez mais rico da nossa fotografia e eu estou gostando muito da mostra”, comenta.
Serviço:
A exposição “Imagética” pode ser visitada até o dia 28 de março, no Museu do Estado do Pará (Palácio Lauro Sodré, na Praça D. Pedro II, s/n – Cidade Velha), de terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 14h. Entrada franca.



Por: Gorete Lourinho
Em: 25/03/2014


Em comemoração aos 20 anos de instalação do Museu do Estado do Pará no Palácio Lauro Sodré, a Orquestra Barroca do Amazonas (OBA) apresentou no último domingo, dia 23 de março, o espetáculo Concerto Para um Jovem Museu, na Sala das Artes do MEP.
A OBA é especializada no repertório lírico luso-brasileiro do período colonial e o evento contou com a participação dos cantores líricos paraenses Augusto Ó de Almeida e Milton Monte. No repertório da OBA, árias solo ou em duos, trios e quartetos, com acompanhamento orquestral, extraídas das óperas Capitão Belizário, A Mulher Amoroza, As Variedades de Proteu, Precipício de Faetonte, Dido Desamparada, Guerras do Alecrim e Mangerona e Demetrio, com música de diversos autores do século XVIII, sendo obras relacionadas ao Brasil daquela época. As fontes musicais provem de diversos acervos do Brasil e de Portugal. 
Como grupo artístico integrado por cantores e instrumentistas do Brasil e do exterior, a OBA se apresentou com 18 músicos. A orquestra teve o apoio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Secretaria de Cultura do Pará (Secult-PA), Fundação Carlos Gomes (PA) e MG Music.
Sobre a OBA - A Orquestra Barroca do Amazonas foi criada em 2009 por professores e alunos de graduação e pós-graduação em Música da Universidade do Estado do Amazonas, interessados no imenso patrimônio brasileiro do período colonial, especialmente dos séculos XVIII e começo do XIX. O grupo usa cópias fiéis de instrumentos de época e leitura historicamente inspirada das fontes musicais. Desde sua criação, a OBA já esteve em diversas cidades do Brasil (todas as capitais da Amazônia Legal) e do exterior (Lisboa, Turim, Salamanca etc), em festivais de ópera e música sacra, se apresentando em igrejas e teatros históricos, assim como em modernas salas de concerto. Em 2013, lançou o CD Dei Due Mondi, com obras de autores italianos e ibéricos, que influenciaram a formação do contexto lusófono em que se insere o Brasil. 

Por: Gorete Lourinho
Em: 25/03/2013



terça-feira, 18 de março de 2014

28 ANOS DE ATIVIDADE DO MUSEU DO ESTADO DO PARÁ.


O Museu do Estado do Pará completa hoje 28 anos em atividade, e há 20 anos, está sediado no Palácio Lauro Sodré. Ao longo dos anos o Museu vem recebendo exposições maravilhosas, além de contar com seu acervo espetacular que nos leva a um tour pela época da borracha. Atualmente, o MEP dispõe de um diversificado acervo composto de pinturas, mobiliário, acessórios, fotografias, entre outros bens, que incluem o próprio edifício permitindo diversificadas leituras. Os objetos que compõem as coleções do Museu do Estado do Pará configuram-se como testemunho de significativos momentos históricos e de processos sociais que fazem parte da história do Estado.

O Museu do Estado do Pará foi criado em 18 de março de 1981, mas só iniciou suas atividades em 1986, abrigado no prédio do Centro Cultural Tancredo Neves. Em 1987, o Museu ocupou o Palacete Bolonha e, no ano de 1994, foi transferido para o Palácio do Governo, ou Palácio “Lauro Sodré”, ano em que foi transferida da edificação a sede administrativa do Estado. O Palácio, que possuí traços do estilo neoclássico, no século XVIII, foi projetado pelo arquiteto bolonhês Antonio Landi, para servir de sede e moradia dos governadores e capitães generais do Pará. Venha conhecer o Museu do Estado do Pará, estamos esperando por você!




Por: Bruna Marcela
Em: 18/03/2014