Exposição "Moderna para Sempre - A Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú" fica em Belém até 15 de maio
O público de Belém tem até o dia 15 de maio para conferir a exposição "Moderna para Sempre - A Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú", no Museu Histórico do Estado do Pará (Mhep). Nesta itinerância, a mostra apresenta 87 obras, incluindo as novas aquisições de duas vintage de José Yalenti: "Reflexo" - da qual uma cópia limitada já pertencia ao acervo - e "Ovaladas", ambas de 1950.
Com curadoria do fotógrafo Iatã Canabrava, "Moderna Para Sempre" passou antes pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS), em Porto Alegre, e pelo Centro de Arte Contemporânea e Fotografia da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte. As fotografias remontam ao período entre os anos 40 e 70 do século passado, quando na esteira do modernismo europeu e americano da década de 20 os artistas brasileiros entraram na discussão sobre os limites da arte fotográfica. São 87 imagens de 26 artistas - 16 delas, vintage. Este recorte da coleção de fotografias do Itaú mergulha, sobretudo, no movimento fotoclubista brasileiro.
Segundo Canabrava, o fotoclubista brasileiro começou em São Paulo no Foto Cine Clube Bandeirante, fundado em 1939, e se alargou para os outros fotoclubes. Em geral era composto de amadores da fotografia que, livres das obrigações de um trabalho comercial, puderam experimentar e ousar quebrando regras e padrões. Nesses núcleos aterrissaram artistas como Geraldo de Barros, Thomaz Farkas, José Yalenti e German Lorca, presentes na exposição.
Abaixo a entrevista exclusiva do curador sobre a importância das obras e da exposição para o movimento artístico brasileiro.
Foto: Dilvulgação |
Fonte texto: Amazônia Jornal
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